04 outubro 2024
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14% das consultoras de negócios e gestão em Portugal enfrentam risco de incumprimento

De acordo com os dados mais recentes do Insight View, 51% das empresas neste setor foram constituídas nos últimos cinco anos, refletindo um crescimento contínuo.

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As consultoras para os negócios e a gestão têm lidado com vários desafios, num contexto onde as empresas necessitam de se adaptar às crescentes expetativas dos clientes e à constante transformação económica. Compreender o estado atual deste setor é crucial para avaliar as suas dinâmicas e prever tendências futuras.

 

Quando se analisa a dimensão destas empresas, observa-se que as microempresas dominam o setor, representando 95% das entidades, enquanto as pequenas empresas correspondem aos restantes 5%. Esta estrutura reflete a alta especialização das empresas consultoras, muitas das quais operam em nichos bem definidos, respondendo com flexibilidade às necessidades do mercado.

No que toca à antiguidade, há uma distribuição bastante diversificada. Cerca de 21% das empresas têm apenas um ano de atividade, enquanto 30% operam há dois a cinco anos. Esta composição demonstra o dinamismo empreendedor que carateriza o setor. As consultoras com seis a dez anos de existência representam 22%, enquanto aquelas com 11 a 15 anos somam 11%. Por outro lado, 11% das empresas têm entre 16 e 25 anos, e apenas 5% ultrapassam os 25 anos de atividade. Esta variedade de idades demonstra como o setor tem sabido adaptar-se, atraindo novas empresas e mantendo outras mais estabelecidas.

Avaliar os riscos a que o setor está exposto é vital para compreender a sua resiliência. Atualmente, 14% das empresas enfrentam um risco elevado de incumprimento. A maioria, 52%, está classificada com um risco médio, enquanto 34% são consideradas de baixo risco. Esta distribuição de risco indica que, apesar dos desafios, uma parte significativa das empresas mantém-se estável.

No que diz respeito à distribuição geográfica, Lisboa continua a ser o principal polo de concentração destas empresas, com 48% do total a operar na capital. O Porto surge em segundo lugar, com 17% das consultoras sediadas nesta região. Outras regiões como Setúbal, Braga e Aveiro possuem respetivamente 6%, 5% e 3% das empresas. Os restantes 21% estão espalhados por outras áreas do país, refletindo a procura por serviços de consultoria também fora dos grandes centros urbanos.

Em conclusão, o setor de consultoria para negócios e gestão em Portugal continua a mostrar sinais de resiliência. A maioria das empresas enfrenta níveis de risco moderados ou baixos, e a presença significativa de microempresas evidencia a flexibilidade do setor. Com uma base diversificada de empresas de diferentes idades e localizações, o setor permanece um parceiro fundamental no crescimento e na eficiência das empresas no país.

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