07 junho 2024
negocios

Insolvências continuam a crescer com aumento de mais de 25% face a 2023

Insolvências em maio aumentam 6,5% em comparação com o mês homólogo de 2023. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano o aumento é 25%. As constituições diminuem 17% em maio face a 2023 e no acumulado a queda é de -3,3%.

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As insolvências em maio aumentaram 6,5% face ao mês homólogo do ano passado, atingindo 391 ações de insolvência contra as 367 registadas em maio de 2023. No acumulado dos primeiros cinco meses deste ano, foram já registadas 1.852 insolvências, o que se traduz numa variação de mais 364 ações face ao mesmo período de 2023 e num incremento de 25%. 

 

As declarações de insolvência requeridas por terceiros nos primeiros cinco meses deste ano aumentaram 68% (mais 157 pedidos), enquanto as declarações de insolvência apresentadas pelas próprias empresas cresceram 91% (mais 213 declarações), no comparativo com o mesmo período de 2023. No que toca a encerramentos com plano de insolvência o aumento é de 117%, com mais 14 pedidos que em 2023 e um total de 26 pedidos até final de maio 2024. No período em análise foi declarada a insolvência de 993 empresas, menos 20 processos de encerramento que em igual período de 2023.

Porto e Lisboa permanecem os distritos com os valores de insolvências mais elevados: 473 e 427, respetivamente. Face a 2023, regista-se um aumento de 23% em Lisboa e de 52% no distrito do Porto. 

Com aumentos destacam-se, ainda, os seguintes distritos: Guarda (+467%); Ponta Delgada (+117%); Castelo Branco (+100%); Santarém (+74%); Braga (+44%); Viseu (+22%); Angra do Heroísmo (+20%); Faro (+16%); Beja (+13%); Portalegre (+11%); Bragança (+10%); Évora (+7,1%) e Aveiro (+5,1%).

Os distritos que apresentam decréscimos nas insolvências nos primeiros cinco meses deste ano são: Horta (-50%); Madeira (-28%); Leiria (-27%); Viana do Castelo (-13%); Coimbra (-10%) e Setúbal (-1%).

Por áreas de atividade, os aumentos nas insolvências registam-se nos seguintes setores: Eletricidade, Gás, Água (+150%); Indústria Transformadora (+61%); Comércio a Retalho (+25%); Transportes (+24%); Hotelaria e Restauração (+24%); Comércio de Veículos (+20%); Outros Serviços (18%); Construção e Obras Públicas (+6,8%) e Comércio por Grosso (+1,8%).

A Indústria Extrativa e a Agricultura, Caça e Pesca são os únicos setores de atividade que apresentam decréscimos nas insolvências, com variações de -33% e -7,4%, respetivamente face aos cinco primeiros meses de 2023. 

 

Constituições diminuem 17% em maio deste ano face ao mesmo período de 2023

As constituições decresceram 17% em maio face ao mês homólogo do ano passado, com menos 747 novas empresas constituídas para um total 3.831 constituições. No acumulado, a variação é igualmente negativa, mas menos acentuada: nos cinco primeiros meses de 2024 foram criadas 23.168 novas empresas, menos 781 que em igual período de 2023, o que traduz uma variação de -3,3%.

 

O número de constituições mais significativo regista-se em Lisboa, com 7.185 empresas (-11% face a 2023), seguido do distrito do Porto, com 3.976 empresas (+0,6% face a 2023).

Também com variação negativa destacam-se os seguintes distritos: Vila Real (-12%); Santarém (-7%); Beja (-6,1%); Portalegre (-5,2%); Coimbra (-4,8%); Setúbal (-4,7%); Évora (-2,7%); Leiria (-2,2%) e Faro (-1,8%). Com acréscimo na constituição de novas empresas evidenciam-se os distritos de: Horta (+132%); Angra do Heroísmo (+35%); Castelo Branco (+16%); Guarda (+13%); Madeira (+8,3%); Bragança (+6,7%); Viana do Castelo (+5,6%); Aveiro (+4,7%); Braga (+3,6%); Viseu (+3,3%) e Ponta Delgada (+1,1%).

Os setores que apresentam uma variação positiva na constituição de novas empresas até final de maio de 2024 são: Telecomunicações (+67%); Indústria Extrativa (+43%); Construção e Obras Públicas (+8%); Comércio a Retalho (+2,2%) e Comércio de Veículos (+1,9%). Os setores com variação negativa são: Transportes (-25%); Eletricidade, Gás, Água (-14%); Comércio por Grosso (-11%); Agricultura, Caça e Pesca (-5%); Indústria Transformação (-4,7%); Hotelaria e Restauração (-4,6%) e Outros Serviços (-0,1%).

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